terça-feira, 10 de julho de 2012

SINDROME DO ESPELHO ESPELHO MEU/ PARA LER PASSE O MOUSE

Tirando as Amélias uma espécie, aliás, em franco processo de mutação toda mulher que se preza não vive sem  a sua vaidade. Para os homens, pode parecer felicidade barata mas, para as mulheres, que sabem o quão caro   é o custo disso, um dia de sorriso garantido é aquele em que a pele amanhece perfeita, os cabelos dispostos a   colaborarem e o guarda-roupa recheado de peças que parecem ter sido desenhadas sob medida. Mas quem            pensa que a tradicional produção visual feminina visa encantar os olhares masculinos, engana-se. É claro que,    nessa história, há uma boa dose de síndrome de pavão, que se enfeita para atrair o sexo oposto, e também um   pouco de satisfação pessoal. Mas o que atormenta a maioria das mulheres naqueles dias de camiseta, calça de moleton e rabinho de cavalo é a própria opinião feminina. Como boas representantes da espécie, elas sabem      que o mundo é uma arena de leoas, todas de olho vivo para condenar sapatos mal escolhidos, maquiagens         borradas e outros deslizes da concorrência. Uma mulher quando abre o armário, é com a opinião das outras que se preocupa na hora de escolher a roupa. É para outras mulheres que nos vestimos.Somos muito cruéis, não     deixamos passar nada. Nem os homens são tão exigentes. Academia de ginástica é o melhor lugar para            comprovar isso. Aquele bando de mulheres reparando se você usa a mesma malha todo dia, se você muda         sempre. É um julgamento constante.. Mas também somos justas. Quando vemos alguma mais bem                  arrumadinha, fazemos questão de elogiar. Mesmo que tal generosidade seja, na verdade, uma espécie de inveja  velada. É um horror. No fundo, ficamos nos roendo em perceber que tem alguém mais bonita que nós no mesmo ambiente.É uma competição velada mesmo. Homem não repara se o cinto está combinando com o sapato ou      se você repetiu a mesma calça a semana inteira.E não reparam mesmo. Basta uma rápida pesquisa para           comprovar que, quando passa uma mulher, há, para os homens, outros apetrechos mais interessantes a serem   observados do que a produção fashion. Elesa olham primeiro pro corpo, pro rosto, ninguém fica reparando em      sapato. Pode até reparar, mas não comentam, senão já viu... fica mal falado (rsrs.).Para agrada-los, basta que a mulher apenas aposte nas peças que realcem, digamos, suas bênçãos naturais. Quando coloca uma blusinha    mais decotada, uma calça mais justa, aí a galera repara e gosta. Não importa a cor, se está combinando com a  saia, ou qualquer coisa assim. Desde que esteja valorizando coisas boas, se a roupa for curta e justinha, já faz   a alegria dos Pretinhos. Como membro da espécie feminina não tem como fugir da realidade e assumir que nos   vestimos para os olhos das outras mulheres. Toda mulher é assim, de certa forma e desde que o mundo e          mundo!Isso acontece porque em seu inconciente ela quer que as outras a vejam como a mais bonita, a mais       gostosa, a mais mais. Isso é apenas mais uma manifestação daquela antiga e polêmica história: a concorrência feminina. Repare só: junta-se um grupo de mulheres para comentar sobre como um homem é bonito,                     interessante, bom partido. Talvez elas não saibam, mas o que faz essa reunião é o desejo de conquistar o                  mesmo homem e valorizar essa conquista, embora não revelem essa vontade para a outra. O mesmo acontece           com a roupa. Na maioria dos casos, é uma necessidade de compensação da auto-estima, como o carro é para        o homem, comparando. Difícil essa vida de Mulher:-se arrumar para ELAS, se despir para ELES.                        




  








                                                                                                                                                                               











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